
A graça é essa: uma mulher poder ser quatro pessoas diferentes em questão de minutos. Claro que, em um primeiro momento, isso soa como absurdo. Também fiquei encucada no episódio piloto. Só que é aos poucos que Toni Collette, no papel de qualquer uma das quatro, vai mostrando ao que veio (ou ao que vieram todas elas, criadas pela ex-stripper Diablo Cody, à base de algumas tiradas e asperezas).
Tara é feliz com o marido Max (John Corbett) e com os dois filhos, Kate (Brie Larson) e Marshall (Keir Gilchrist). Aparentemente normal e desencanada, trabalha como pintora de murais para quarto de bebês, porém, às vezes, não se sente, digamos, “ela mesma”, já que minutos depois pode encarnar alguma de suas outras personalidades.
T é uma adolescente que faz o estilo sem vergonha, pinta as unhas de preto e usa roupas provocantes que pega do armário de Kate. Uma faceta mais comportada de Tara surge com a irritantemente perfeita dona-de-casa e exímia cozinheira Alice. No entanto, a família se constrange quando Tara faz o tipo caminhoneiro ao assumir a identidade de Buck, um homem chegado em bebidas, noitadas e porradas.
A música do Polyphonic Spree tornou a abertura de "United States of Tara", uma animação em estilo pop-art, ainda mais bonita.
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