— Não, é CORALINE. Meu nome é Coraline Jones e, não, Caroline!
— Desculpe, menininha, me embaralhei com as letras.
— Desculpe, menininha, me embaralhei com as letras.
Estava curiosa para ver a adaptação de "Coraline" (Neil Gaiman) para o cinema. E, mais uma vez, o trabalho do diretor Henry Selick ("O Estranho Mundo de Jack") emocionou e, por alguns momentos, me fez voltar à ingenuidade da infância. O colorido contraposto pelo ar nebuloso de algumas cenas deu uma pitada a mais de beleza e vida à história de Gaiman.
A Coraline do filme é a mesma do livro, com alguns acréscimos de impaciência, rebeldia e menos gotas de doçura. Porém, continua encantadora e curiosa. Mas confesso que senti falta de um gato mais blasé e rabugento.
O pai de Coraline estava em casa. Tanto seu pai quanto sua mãe trabalhavam fazendo coisas no computador, ou seja, ficavam bastante tempo em casa. Cada um tinha seu próprio estúdio.
— Olá, Coraline — saudou ele sem se virar quando ela entrou.
— Mmm — murmurou Coraline. — Está chovendo.
— É — disse o pai. — Está caindo um pé d´água.
— Não — disse Coraline. Está apenas chovendo. Posso sair?
— O que sua mãe acha?
— Ela disse: você não vai sair com um tempo desses, Coraline Jones.
— Então, não.
— Mas quero continuar minha exploração.
— Olá, Coraline — saudou ele sem se virar quando ela entrou.
— Mmm — murmurou Coraline. — Está chovendo.
— É — disse o pai. — Está caindo um pé d´água.
— Não — disse Coraline. Está apenas chovendo. Posso sair?
— O que sua mãe acha?
— Ela disse: você não vai sair com um tempo desses, Coraline Jones.
— Então, não.
— Mas quero continuar minha exploração.
"Coraline e o Mundo Secreto" estreia nesta sexta-feira (13).
2 comentários:
De zero a dez...?
Um dos meus favoritos e deixa um quê de Tim Burton no ar também.
Postar um comentário